Óleo essencial é o nome dado as substâncias extremamente aromáticas obtidas de plantas – flores, folhas, raízes, resinas e madeira. Estas substâncias possuem de forma concentrada uma grande quantidade de substâncias químicas com intenso potencial fitoterápico. O estudo das diferentes formas de utilizar estas substâncias é popularmente conhecido como Aromaterapia, mas o termo mais apropriado e abrangente para este estudo em sua integridade é Aromatologia ou, o estudo dos efeitos e das propriedades dos óleos essenciais considerando a utilização externa (inalações, massagem e cosmética) e interna, com todos os aspectos relacionados a sua terapêutica: clínicos, psicoemocionais e energéticos.
Na ayurveda o uso terapêutico dos óleos essenciais vem sendo utilizados a milhares de anos e é descrito em grande parte dos livros, relacionando os aromas e seus efeitos sobre os doshas (biótipos). A metodologia deste estudo é o mesmo aplicado às plantas medicinais: o conceito de rasa (sabor), virya (potência), vipak (efeito pós digestivo ou a longo prazo) e prabhava (efeito místico). Na terapia ayurvédica, usa-se o óleo essencial apropriado para o biótipo do paciente diluído no óleo para aplicação de massagem abhyanga – para que seja absorvido pela pele, como componente das fórmulas dos lepas e emplastos, no vapor do swedana e inalações e puros, aplicados localmente sobre os pontos marmas.
O olfato é, dos órgãos dos sentidos, o mais sensível e o primeiro a ser percebido pelo cérebro. Cada pessoa reage de uma maneira ao entrar em contato com uma cheiro pois todos possuímos uma identidade olfativa construída a partir de nossas experiências emocionais. Estas experiências e cheiros ficam registradas e associadas a muitas memórias, assim quando sentimos um cheiro que desperta alguma memória importante logo incorporamos a emoção a que aquele cheiro está associado.